O dossiê reúne textos, artigos, ensaios, correspondências e registros iconográficos que abordam temas centrais da educação e cultura no Brasil, com ênfase na reflexão filosófica, pedagógica e institucional. Destacam-se análises sobre o princípio do planejamento educacional no “Programa de Governo”; discussões sobre a obrigatoriedade do ensino de latim no ginásio; e reflexões sobre a escola como agente de mudança cultural, sob a ótica da filosofia educacional de John Dewey.

Inclui considerações sobre os principais defeitos do ensino médio brasileiro e críticas às tradições universitárias frente à criação da Universidade de Brasília, abordadas por Jayme Abreu. O material também conta com ensaio de crítica filosófica sobre o pensamento de Dewey e sua influência no Brasil, com menções a figuras como Anísio Teixeira, Harold Benjamin, Gilberto Freyre, John Brubacher (Yale University), John L. Childs e Beatriz Osorio, além de referência à conferência ministrada pelo professor Newton Sucupira, promovida pelo Centro Regional de Pesquisas Educacionais do Recife.

O dossiê contém ainda uma relação fotográfica da conferência “As Classes Experimentais”, promovida pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), e reflexões sobre a atualidade da filosofia de John Dewey no contexto do ensino democrático e científico. A documentação expressa a interlocução entre teoria e prática na educação brasileira dos anos 1950 e 1960, revelando a crítica à herança elitista e ao modelo tradicional das universidades e escolas do país.

O documento apresenta a situação que se encontra o trabalho desenvolvido pelas três grandes áreas da DIDEC até a data 28 de janeiro de 1983;
Anexos: Propostas da DIDEC para o projeto cultural; Proposta de avaliação do programa de desenvolvimento cultural; Roteiro para avaliação do programa de desenvolvimento cultural.

Acompanhamento do programa de desenvolvimento cultural, documento referente ao ano de 1982.
Anexo: Eventos do Programa de Desenvolvimento Cultural

Relatório de atividades desenvolvidas de outubro de 1969 a fevereiro de 1970 pela equipe de ensino primário e médio. O objetivo era prestar assistência técnica ao ensino primário e médio, utilizando-se dos estudos e pesquisas realizadas pelo INEP e entrosando-se com os demais órgãos da administração incumbidos de prestar a referida assistência.
Relatório de atividades até setembro de 1970;
Relatório das atividades desenvolvidas pela Equipe de Aperfeiçoamento do Pessoal - EAP do Serviço de Assistência Técnica - SAT do INEP no período de outubro de 1969 a abril de 1970;
Programação para 1970 do curso de especialização em administração de sistemas escolares;
Programação para 1970 do curso de aperfeiçoamento para diretores e professores de escolas normais e centros de treinamento;
Programação para 1970 do curso de especialização em currículos e avaliação;
Projeto de prestação de assistência técnica ao Nordeste, ao Espírito Santo e ao Rio Grande do Sul para melhoria do ensino primário e normal e aperfeiçoamento do magistério.

Relatório do Programa de Assistência Técnica em Educação encaminhado ao SAT, pelo Centro Regional de Pesquisas Educacionais - CRPE "Prof. Queiroz Filho" discriminando a atuação em São Paulo, sua organização e apreciação crítica;
Histórico do CEOSE;
Roteiro para entrevista com o Dr. Dumerval Trigueiro Mendes, ex-coordenador dos CEOSE;
Origens da EATEP;
Objetivos do Programa de Assistência Técnica em Educação;
Sugestões para a organização da assistência técnica dentro da atual estrutura do INEP (estudos preliminares).

Correspondências recebidas pela SAT em relação ao acordo MEC/USAID/CONTAP, referente ao projeto Educação Elementar para aplicação dos fundos do Conselho Técnico de Cooperação da Aliança para o Progresso - CONTAP, no programa de assistência técnica aos CRPEs;
Tabelas: resumo do orçamento-programa; programa de assistência técnica; despesas do CONTAP nos meses de abril a julho de 1969;
Questionário, em inglês, para estimativa de requisitos do projeto suplementar;
Comunicado sobre a falta de prestações de contas sobre as despesas com projeto.

Trabalho elaborado por Hindenberg da Silva Pires, contendo dados estatísticos relativos aos gastos federais, estaduais e municipais realizados na função "educação e cultura", oferecendo uma visão do esforço dos governos no setor educacional, no triênio 1967-1969.

Relatório do MOBRAL (1979) sobre programas de alfabetização, educação integrada, cultural, profissionalização e saúde, destacando metas, resultados e estratégias para erradicar o analfabetismo no Brasil até 1980. Inclui dados financeiros e cooperação internacional.

Relatório Anual de 1979 do MOBRAL, destacando programas de alfabetização, educação integrada, profissionalização e ações comunitárias, com resultados, desafios financeiros e perspectivas para 1980-1985.

Relatório detalhado dos programas educacionais da Gerência Pedagógica (GEPED) setor do MOBRAL em 1977, com foco na alfabetização funcional (PAF), educação integrada (PEI) e autodidatismo. Aborda metas, estratégias, capacitação de professores, supervisão pedagógica, projetos especiais e avaliação de materiais didáticos, destacando desafios e resultados alcançados.

Relatório de Atividades de 1979 do MOBRAL, destacando seus programas de alfabetização, educação integrada, cultural, profissionalização e saúde comunitária. Apresenta resultados, como 1 milhão de alfabetizados, e metas futuras, enfatizando a educação permanente e participação comunitária.

Relatório de 1977 do MOBRAL sobre Programas de Alfabetização Funcional (PAF), Educação Integrada (PEI) e Autodidatismo, destacando metas, treinamento de alfabetizadores, supervisão pedagógica, projetos especiais e avaliação de materiais didáticos. Inclui dados quantitativos e qualitativos, além de estratégias para erradicar o analfabetismo até 1980.

O relatório apresenta a execução do Programa de Desenvolvimento Acadêmico (PRODAC) no Instituto Federal do Piauí (IFPI), com foco em apoiar estudantes em situação de vulnerabilidade social. O programa foi implementado por meio de ações integradas de apoio pedagógico, psicológico e social, com o objetivo de promover a permanência e o êxito escolar. Dentre as principais ações desenvolvidas estão: seleção criteriosa dos estudantes, formação de equipes multidisciplinares, monitoria, tutoria, orientação pedagógica e articulação com a assistência estudantil. A metodologia buscou atendimento individualizado e interdisciplinar.

Relatório do encontro estadual de encarregados de supervisão municipal do MOBRAL e representantes da secretaria municipal de educação. Com objetivo de ampliar o processo de capacitação de recursos humanos à nível municipal, reposicionar o trabalho do MOBRAL quanto ao envolvimento na Educação Pré-Escolar e continuidade na Educação de Adultos e treinar quanto à implantação de núcleos de desenvolvimento infantil.

O documento descreve as atividades do MOBRAL entre 1970 e 1976, destacando a redução do analfabetismo de 33,6% para 17,3% da população adulta. O programa alfabetizou 9,4 milhões de pessoas, ofereceu educação integrada, profissionalização, atividades culturais e educação sanitária, além de parcerias com entidades nacionais e internacionais. O MOBRAL foi reconhecido pela UNESCO como modelo de educação de adultos.

O relatório da Gerência de Atividades de Apoio (GERAP) do MOBRAL de 1978 descreve as atividades de apoio logístico, incluindo distribuição de material didático e permanente, locação de imóveis, gestão de frota de veículos, compras e serviços gerais. Destaca a eficiência operacional e o suporte aos programas de alfabetização e educação integrada em todo o território nacional.

Proposta de alteração da estrutura formal da fundação MOBRAL, enviada ao presidente; Trabalho realizado, por três técnicos da GEFOR, com objetivo de traçar linhas gerais que orientem os trabalhos de reestruturação realizados pelas diversas áreas da Fundação MOBRAL; organogramas e organogramas descritivos dos órgãos; siglas dos órgãos.

O documento apresenta o relatório detalhado das atividades desenvolvidas nas classes experimentais mantidas pelo Centro Regional de Pesquisas Educacionais de São Paulo (CRPE-SP) durante o ano letivo de 1959, no âmbito do Projeto UNESCO-MEC. O trabalho foi conduzido com a coordenação da Divisão de Aperfeiçoamento do Magistério (DAM) e com a colaboração de professores com formação especializada nos Estados Unidos e apoio de técnicos da UNESCO. As classes funcionaram junto ao CRPE, localizadas na cidade de São Paulo/SP.

O material documenta a organização pedagógica e administrativa do projeto, incluindo planejamento curricular, seleção e formação docente, métodos de ensino, estrutura das atividades por áreas (linguagem, aritmética, estudos sociais e artes), reuniões de pais e mestres, aplicação de testes de avaliação e observações psicopedagógicas. Destaca-se a participação de figuras notáveis como o professor Dr. Joel Martins, diretor da DAM, e o professor Fernando de Azevedo, diretor do CRPE-SP, além das professoras orientadoras Sylvia Alves, Celso João Ferretti, Tereza Coletto, Maria Aparecida Paiva Ferreira Pinto e Adia Neme.

O Grupo Escolar Alberto Torres, no bairro do Butantã, e a comunidade escolar dos bairros de Pinheiros e Caxingui também tiveram papel relevante na arregimentação dos alunos participantes. O projeto contemplou práticas inovadoras como o ensino individualizado, o uso de materiais didáticos alternativos e a integração ativa da família no processo educativo, tendo como base a filosofia democrática da educação defendida por Anísio Teixeira e John Dewey.

O dossiê reúne documentos relativos à execução e encerramento do Projeto CBPE-80/DEPE-14/59, intitulado “Classes Secundárias Experimentais”, coordenado por Jayme Abreu no âmbito do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE), órgão do Ministério da Educação e Cultura. Contém termo de encerramento assinado por Anísio Teixeira e Péricles Madureira de Pinho, demonstrativos de despesas, faturas, autorizações de pagamento, solicitações de adiantamento e correspondências internas.

Inclui registros detalhados das visitas técnicas realizadas em diversas instituições de ensino com classes experimentais no país, como o Colégio Nova Friburgo (Fundação Getúlio Vargas, Nova Friburgo/RJ), o Colégio Estadual de Uberlândia (MG), e instituições da cidade de São Paulo, como o Colégio Santa Cruz (Alto de Pinheiros/SP), o Instituto de Educação “Narciso Pieroni” (Socorro/SP), entre outras. Há também comunicação com professores envolvidos, como Álvaro Roberto Diniz Corrêa, Carlos Corrêa Mascaro e Amaury Pereira Muniz. As viagens de observação envolveram deslocamentos a Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Nova Friburgo (RJ), Uberlândia (MG) e Socorro (SP), e buscavam avaliar a estrutura, funcionamento, currículo e práticas pedagógicas das classes secundárias experimentais.

A documentação evidencia o acompanhamento técnico e financeiro do projeto, além de aspectos administrativos e pedagógicos das experiências piloto no ensino secundário brasileiro entre 1959 e 1960.

O dossiê reúne documentos relacionados ao projeto de organização e implantação de classes experimentais no curso ginasial (ensino secundário), desenvolvido pelo Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais (CBPE) em cooperação com instituições de ensino nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Porto Alegre. Inclui programas de curso por disciplina, relações de escolas e professores envolvidos, questionários de entrevista aplicados a diretores e alunos, correspondência institucional, propostas pedagógicas, relatórios de observação, registros administrativos e recortes de jornal.

Entre os locais visitados e analisados estão o Colégio de Aplicação da Universidade de São Paulo, o Instituto de Educação “Narciso Pieroni” (Socorro/SP), o Colégio Estadual de Uberlândia (MG), o Colégio Santa Cruz (São Paulo/SP), o Colégio Anchieta (Porto Alegre/RS) e o Colégio Nova Friburgo da Fundação Getúlio Vargas (Nova Friburgo/RJ). As visitas técnicas e entrevistas foram conduzidas por representantes do CBPE e da Divisão de Estudos e Pesquisas Educacionais (DEPE), com o objetivo de avaliar a eficácia pedagógica, estrutura curricular e aspectos organizacionais das classes experimentais.

O material reflete os esforços de renovação do ensino secundário no Brasil a partir da experimentação metodológica, da integração entre teoria e prática pedagógica e da articulação entre universidades, colégios de aplicação e órgãos de pesquisa educacional.

O documento reúne um extenso conjunto de registros textuais referentes à implementação e à avaliação de classes experimentais no ensino ginasial brasileiro ao final da década de 1950. Trata-se de um levantamento realizado em colégios do estado de São Paulo, entre eles o renomado Colégio Santa Cruz, localizado no bairro Alto de Pinheiros, na capital paulista, com o objetivo de identificar a existência e o funcionamento dessas classes experimentais.

O material contempla propostas pedagógicas, planos curriculares, métodos de ensino, organização administrativa, estrutura física e análise dos resultados obtidos em diversas instituições de ensino, públicas e confessionais. Inclui ainda entrevistas, visitas técnicas e observações conduzidas por representantes do Ministério da Educação e Cultura (MEC), com destaque para aspectos como orientação educacional, organização curricular, formação docente, infraestrutura escolar e participação da comunidade escolar.

Além disso, a documentação apresenta o histórico institucional do Instituto de Educação “Jundiaí” e dados sobre seus cargos administrativos e docentes. Reflete um período de transição e experimentação metodológica no ensino secundário, marcado pela articulação entre práticas pedagógicas inovadoras e o debate sobre a permanência da tradição humanista frente às propostas de renovação educacional.

O documento celebra os 8 anos do MOBRAL (1970-1978), destacando a alfabetização de 11,9 milhões de brasileiros e a redução do analfabetismo de 33,6% para 13,4%. Apresenta programas como Educação Integrada, Profissionalização, Ação Comunitária (PRODAC) e Saúde, além do reconhecimento internacional pela UNESCO.

O relatório celebra os 5 anos do MOBRAL (1970-1975), destacando a redução do analfabetismo de 33,6% para 18,7% no Brasil. Apresenta programas como Alfabetização Funcional, Educação Integrada, Atividades Culturais e Profissionalização, além de parcerias e reconhecimento internacional pela UNESCO.

Portaria nº 607 de 30 de dezembro de 1981 que aprova a estrutura orgânica e funcional dos órgãos componentes.
Estrutura organizacional e atividades básicas; Organograma MOBRAL; Explicação das siglas do MOBRAL;
Manual de organização: manual explicando as atividades básicas da presidência, das coordenações, do conselho, dos setores, das divisões e dos departamentos.

Notas fiscais de fornecimento de materiais para a Prefeitura Municipal de Campina Grande; Prestação de contas do Projeto Especial/Aceleração da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC);
Relatório de viagem de atividades desenvolvidas referente ao Projeto "Escola Aberta", 1985;
"Sistema MOBRAL - Estrutura e Funcionamento", organizado por Tacio Luiz de C. e Silva do período de 1970/1979. Documento informando sobre o sistema e a estrutura do MOBRAL até o ano de 1979 e suas perspectivas para o período de 1980/1985.

“Projeto de zoneamento de Recife” - promoção do Centro Regional de Pesquisas Educacionais de Recife em colaboração com a Divisão de Urbanismo da Prefeitura de Recife.

Documentos referentes ao concurso para almoxarife, promovido pelo Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, contendo o quadro da dificuldade das questões e seus valores relativos e a tabulação por partes da prova realizada nos estados de São Paulo, Paraíba, Maranhão, Bahia, Amazonas, Alagoas, Sergipe, Pará, Mato Grosso, Paraná e o Distrito Federal, finalizando tem o modelo da prova de Nível Mental e Aptidão do concurso.