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1.1 O Estudo do Folclore no Acervo Histórico

Em comemoração ao Dia do Folclore (22 de agosto, celebrado desde 1965), a equipe do Arquivo Histórico do CIBEC convida os funcionários do INEP e o grande público a uma viagem pelo folclore brasileiro por meio dos materiais educacionais históricos encontrados em nosso acervo. O conteúdo da exposição virtual "O Estudo do Folclore no Acervo Histórico" será inserido na plataforma AtoM (Access to Memory) e poderá ser acessado via leitura do QR code.

Um importante destaque do material coletado é a documentação acerca de manifestações em defesa do folclore próximas à década de 50, quando houve a formação de uma comissão, em 1948, para discutir a relevância do ensino do folclore nas escolas. O fomento do debate acerca do folclore na ciência está presente nos artigos apresentados no Congresso Internacional de Folclore e produzidos para a Comissão Nacional de Folclore do Instituto Brasileiro de Educação Ciência e Cultura (IBECC).

Nosso acervo sobre educação folclórica conta com documentos da série MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) de 1948 a 1979, havendo também dentre eles: fotografias históricas de manifestações folclóricas e interações em ambiente escolar para ensino dos costumes e crenças populares, conteúdo didático sobre cantigas e danças folclóricas, registros de performances e textos voltados para o aprendizado retratando lendas do folclore brasileiro e muito mais.

Venha mergulhar conosco no conhecimento popular transmitido através da história em instituições educacionais de todo o Brasil!

Arquivo Histórico

08 - Crianças dançando capoeira em uma apresentação escolar no Posto Mobral de Pirapora em Minas Gerais, década de 1980.

A capoeira surgiu como resposta à violência a qual os escravizados eram submetidos em tempos coloniais e imperiais no Brasil. A partir de golpes e movimentos corporais ágeis, a luta permitia que eles se defendessem das brutais perseguições dos capitães do mato, cuja atribuição era capturar quem havia fugido.
Para não levantarem suspeitas, os senhores de engenho proibiam que praticassem qualquer tipo de esporte, os capoeiristas adaptaram os movimentos e adicionaram elementos coreográficos e musicais, camuflando seu verdadeiro significado.
Hoje, a capoeira é considerada umas das maiores manifestações culturais brasileiras e é reconhecida mundialmente como prática que une o esporte e a arte.

Arquivo Histórico

07 - Negras de diferentes nações, J.B. Debret, Viagem Pitoresca ao Brasil - Edição Comemorativa do IV Centenário da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, 1965, Fac-símile da edição original de Firmin Didot Frères, Paris, 1835.

Abolição do tráfico de escravos.

Os quacres, em 1727, censuraram o tráfico de escravos em Londres, e obtiveram sua abolição na Pensilvânia, em 1774; e, em 1808, o Parlamento da Inglaterra sancionou a abolição total do tráfico de escravos.

Na França, o tráfico de escravos, genuinamente abolido em 1815, havia sido abolido muito antes, durante a Revolução Francesa.

No Brasil, um tratado celebrado com a Inglaterra, e ratificado no Rio de Janeiro, em 23 de novembro de 1826, por Dom Pedro I, imperador constitucional do Brasil, fixa o momento da abolição do tráfico negreiro, neste império, no mês de novembro de 1829. Ele recebeu pontualmente sua execução.

Explicação dos detalhes da imagem 22.

Para completar as lembranças do viajante europeu que visitou a capital do Brasil, reuni aqui uma coleção de negras, cujas raças e condições variam. Mais tarde, reproduzirei os negros em uma folha especialmente reservada para eles.

N° 1. Rebola, empregada, imitando com sua lã de crepe as massas de cabelo do penteado de sua senhora.

Nº 2. Congo, negra libertada e esposa de um negro trabalhador (traje de visita).

Nº 3. Cabra, crioula nascida de um mulato e uma negra, tez mais escura que mulata (traje de visita).

Nº 4. Cabinda, parteira de vestido, para levar uma criança ao batismo.

Nº 5. Crioula, escrava de uma casa rica, a baeta na cabeça (grande xale de lã preta).

Nº 6. Cabinda, empregada de uma jovem rica.

Nº 7. Benguela, empregada da dona de uma casa opulenta.

Nº 8. Callava, jovem escravo vendedor de verduras, tatuado com terra amarela; seu cabelo é usado com uma tira de crina adornada com miçangas, e usa pingentes do mesmo material presos ao cabelo.

Nº. 9. Moçambicana, recém-casada negra livre.

Nº 10. Mina, primeira escrava de um mercador europeu (uma sultana favorita submetida a açoites).

Nº 11. Monjolo, enfermeira idosa e babá, em uma casa rica.

Nº 12. Mulata, nascida de branco e negra, mulher entretida.

Nº 13. Moçambique, escravo de uma casa de fortuna mediana.

Nº 14. Benguela, escrava vendedora de frutas, cabelo feito com tubos de contas.

Nº 15. Cassange, primeira negra de um artesão, homem branco.

Nº 16. Angola, negra livre vendedora de hortaliças (quitandeira).

As negras Monjolos são particularmente mal-humoradas e compartilham a alegria, a coqueteria e, sobretudo, o ardor dos sentidos, que caracterizam os Congos, os Rebolas e os Benguelas.

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