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Música
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Música: Eu Levo Saudade de Toda Essa Gente

(música instrumental com violão e pandeiro)

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó minha ... vamos nos embora
Ó minha ... vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó meu .... vamos nos embora
Ó meu .... vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó meu tocador vamos nos embora
Ó meu tocador vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó meu ... vamos nos embora
Ó meu ... vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Ó minha ... vamos nos embora
Ó minha ... vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

ó meu ... vamos nos embora
ó meu ... vamos nos embora
para nossa terra tá chegada a hora
para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó meu tocador vamos nos embora
Ó meu tocador vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Eu me retiro eu me afeto
Eu me retiro eu me afeto
Eu levo saudade de toda essa gente
Eu levo saudade de toda essa gente

Ó meu ... vamos nos embora
Ó meu ... vamos nos embora
Para nossa terra tá chegada a hora
Para nossa terra tá chegada a hora

Untitled

Cantiga: Havia um Coelhinho

Cantiga infantil.

Transcrição:
Havia um coelhinho
Que queria se gabar
Saiu de sua toca
E aos bichos foi falar

Dó ré mi fá fá fá
Dó ré do ré ré ré
Dó sol fá mi mi mi
Dó ré mi fá fá fá

Ele disse muita coisa
Coisa de arrepiar
Que a nossa comadre onça
É seu cavalo de montar

Dó ré mi fá fá fá
Dó ré do ré ré ré
Dó sol fá mi mi mi
Dó ré mi fá fá fá

Vejam só que valentia
Vejam só quanta coragem
Aquele coelhinho sabido
Só sabe contar vantagem

Dó ré mi fá fá fá
Dó ré do ré ré ré
Dó sol fá mi mi mi
Dó ré mi fá fá fá

Untitled

Cantiga: Mais uma Boneca

Cantiga infantil.

Transcrição:
Mais uma boneca na roda entrou
Mais uma boneca na roda entrou
Deixá-la roubar quem dá a mão (...)

Ladrão, ladrãozinho, andai ligeirinho
Ladrão, ladrãozinho, andai ligeirinho
Não queiras ficar na roda sozinho
Não queiras ficar na roda sozinho

Sozinho eu não fico, nem hei de ficar
Sozinho eu não fico, nem hei de ficar
Pois tenho a Verinha pra ser meu par
Pois tenho a Verinha pra ser meu par

Ladrão, ladrãozinho, andai ligeirinho
Ladrão, ladrãozinho, andai ligeirinho
Não queiras ficar na roda sozinho
Não queiras ficar na roda sozinho

Untitled

Conversando com o Mobral para Sábado

(locutor) Conversando com o Mobral para sábado.
(música)
(locutor) Se você gosta de música, de poesia, de conhecer histórias curiosas, preste atenção neste programa que vai começar agora. Vamos passar quinze minutos conversando com o Mobral.
(locutor) Um programa produzido pelo Centro Cultural do Mobral.
(locutor) Amigos, estamos começando mais um programa da série Conversando com o Mobral. Este programa é transmitido para a região amazônica pelas emissoras de ondas curtas da Rádio Brás, para o sul de Minas, pela Rádio Clube de Varginha, para o Maranhão, pela Rádio Mearim e também para o Rio Grande do Sul, por intermédio da Rádio Sobradinho. Hoje, vamos falar de música popular brasileira no Conversando com o Mobral. Estamos desde a semana passada reunindo dois nomes importantes da música e apresentando para vocês. Escolhemos para o programa de hoje dois monstros do samba, Nelson Cavaquinho e Carlos Cachaça.
(locutor) A cantora Elizete Cardoso anuncia o sambista.

(Elizete) Nelson do Cavaquinho vai cantar e nós vamos ouvir, com todo o nosso respeito, de Amâncio Cardoso e dele próprio, Nelson do Cavaquinho, “Luz Negra”.

Sempre só
Eu vivo procurando alguém
Que sofra como eu também
E não consigo achar ninguém

Sempre só,
E a vida vai seguindo assim,
Não tenho quem tem dó de mim
Estou chegando ao fim.

A luz negra de um destino cruel
Ilumina o dia dos sem cor
Onde estou desempenhando o papel
De palhaço do amor

Sempre só
E a vida vai seguindo assim
Não tenho quem tem dó de mim,
Estou chegando ao fim.
Estou chegando ao fim.
Estou chegando ao fim.

(locutora) Muitos de vocês talvez se lembrem da jornalista Eneida, morta já há alguns anos. Eneida era paraense e uma estudiosa do samba e do carnaval em particular. Ela, como todo mundo que aprecia a boa música popular brasileira, era fã de Nelson Cavaquinho. Nesta gravação que vamos apresentar agora, Eneida entrevistou Nelson Cavaquinho.

(Eneida) Nelson Cavaquinho é considerado um dos monstros da música popular brasileira. Ô Nelson, o seu nome é Nelson Antônio da Silva, não é?
(Nelson) É
(Eneida) Por que então que chamam você de Nelson Cavaquinho quando você toca violão?
(Nelson) Eu antigamente tocava cavaquinho até muito bem, sabe, Eneida? Acontece que eu acho o cavaquinho muito pequenininho para mim, estou cheio de cabelos brancos, né? Então prefiro mais o violão que é muito maior, né?
(Eneida) Olha que tem outra história.
(Nelson) Ha ha ha
(Eneida) Você não quer contar outra, né, Cavaquinho?
(Nelson) Não.
(Eneida) Tá. Você tem um samba que é sempre citado quando se fala em Nelson Cavaquinho. Chama-se “Notícia”. Canta ele pra nós, canta.

Já sei a notícia que vens me trazer
Os seus olhos só faltam dizer
O melhor eu me convenci.
Guardei até onde eu pude guardar
O cigarro deixado em meu quarto e a marca que fumas
Confessa a verdade, não deves negar.

Amigo como eu jamais encontrarás
Só desejo que vivas em paz,
Com aquela que manchou meu nome.

Vingança, meu amigo, eu não quero vingança
Os meus cabelos brancos me obrigam
A perdoar uma criança.

(jingle) Anote o endereço do Mobral, Rio de Janeiro, capital. Escreva pra caixa postal cinco seis ponto zero trinta e seis. Conversando com o Mobral. Caixa Postal cinco seis ponto zero trinta e seis. Rio de Janeiro...

(Eneida) Nelson, por que é que você nunca fala em felicidade? Não há nenhuma composição sua que tenha essa mensagem, que afinal é de esperança. Por que isso? Você não me parece um sofredor, o seu tipo não é de sofredor, hein?
(Nelson) Eu não (inaudível) não uso quase essa, esta parte assim, de falar em felicidade, né? Mas Eneida eu, eu gosto de ver os outros, eu gosto quando um amigo chega e dirige-se a mim, diz: "sou tão eu sou tão feliz". Mas mesmo assim eu gosto muito de felicidade, né? Eu, por não falar em felicidade, não é por isso que eu não gosto de felicidade.
(Eneida) Então comece a falar nela, hein? Mas a sua música tem sempre mulher e flor. Ora, a mulher me parece que quer sempre ser feliz. E talvez, quem sabe, a flor também. Então, você pense nisso, porque você fala tanto em mulher e flor, que deve falar em felicidade também. Agora você vai cantar pra gente ouvir uma coisa que se chama “Não me olhes assim”.

Pelo amor de Deus, não me olhes assim
Vejo nos teus olhos humilhação
Já sei que não gostas mais de mim

Pelo amor de Deus, não me olhes assim.
Vejo nos teus olhos humilhação
Já sei que não gostas mais de mim

Aceito o teu adeus como se aceitasse a paz,
Não será surpresa se não me quiseres mais,
Neste mundo de Deus tudo pode acontecer,
Por que que eu não posso te esquecer?

Pelo amor de Deus, não me olhes assim...

(locutor) E agora um samba que todo mundo conhece, “A Flor e o Espinho”, o carro-chefe de Nelson Cavaquinho.

Caminho, que eu quero passar com a minha dor.
Hoje pra você eu sou espinho
Espinho não machuca flor

Eu só errei quando juntei minh'alma à sua
O sol não pode viver perto da lua.
É no espelho que eu vejo a minha mágoa
Na minha dor e os meus olhos rasos d'água
Eu na sua vida já fui uma flor
Hoje sou espinho em seu amor

(locutora) O outro compositor que prometemos apresentar no programa de hoje é Carlos Cachaça. Todo mundo sabe que a Estação Primeira da Mangueira, no Rio de Janeiro, é um dos mais importantes redutos do samba carioca. Nelson Cavaquinho é de lá, Cartola também, e naturalmente o Carlos Cachaça. Só que no caso dele existe uma particularidade. Carlos Moreira de Castro, o Carlos Cachaça, nasceu na Mangueira. Em 1887, foi construída a Estação Ferroviária de Mangueira e o pai dele era ferroviário e morava exatamente numa das casas que a Central do Brasil alugava aos seus funcionários na subida do morro.
(locutora) No dia três de agosto de 1902, nasceu o primeiro Verde e Rosa de Coração. O pai queria que ele fosse ferroviário. Ele tentou, mas tinha que ser sambista.

Se algum dia eu souber que você vai deixar
Meu coração, que é todo seu, em busca de outro amor.
Não serei mais feliz porque você não quis.
Depois serei como fui seu na minha dor.
Se a dor depois, por ingratidão...

(locutor) A formação da Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira deve muito a Carlos Cachaça. Ele foi um dos seus maiores incentivadores. Nos primeiros tempos, existiam sete blocos diferentes em Mangueira, e Carlos Cachaça foi o primeiro a lançar a ideia da união, da harmonia. Ele tem até um samba que fala nisso, Harmonia em Mangueira.

Que harmonia lá em Mangueira,
te dá prazer para se brincar,
o Laudelino no seu cavaco fazendo coisas de admirar.

Que harmonia lá em Mangueira
que dá prazer para se brincar,
o Laudelino no seu cavaco fazendo coisas de admirar.

E de repente forma um enredo que até causa sensação,
o Armandinho chega de flauta, Alípio sola no violão.

Que harmonia lá em Mangueira
que dá pra ver para se brincar, o Laudelino...

(locutora) Em parceria com o poeta Hermínio Bello de Carvalho e Cartola, Carlos Cachaça fez um de seus sambas mais bonitos e talvez o mais divulgado. E é com ele que nós vamos encerrando o Conversando com o Mobral de hoje. Até semana que vem. E fiquem com esse lindíssimo “Alvorada”. Até lá.

Alvorada, Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo, é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada.

Alvorada lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor
O sol colorindo, é tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo, tingindo, tingindo

Alvorada.

Alvorada, lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor.

(locutor) Bem, amigos, por hoje é só. Vamos encerrando mais um programa da série Conversando com o Mobral e aproveitamos o ensejo para desejar a todos um feliz fim de semana. Lembrando que segunda-feira estaremos de volta com mais um programa da série. Até lá, amigos, e grande abraço a todos.
Mobral!

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Cantiga: Eu entrei na Roda

Cantiga infantil.

Transcrição:
Ai, eu entrei na roda,
Para ver como se dança
Eu entrei na contradança,
Eu não sei dançar

Lá vai uma, lá vão duas, lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu amor, no vapor da cachoeira

Ai, eu entrei na roda,
Para ver como se dança
Eu entrei na contradança,
Eu não sei dançar

Todo mundo se admira
Do macaco fazer renda
Eu já vi uma perua
Ser caixeira de uma venda

Ai, eu entrei na roda,
Para ver como se dança
Eu entrei na contradança,
Eu não sei dançar

Sete e sete são quatorze,
Três vezes sete, vinte um.
Tenho sete namorados,
Só posso casar com um.

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Cantiga: Eu fui no Tororó

Cantiga infantil.

Transcrição:
Eu fui no Tororó
Beber água, não achei
Achei bela morena
Que no Tororó deixei

Aproveite minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada

Ó Mariazinha
Ó Mariazinha
Entrarás na roda
E ficarás sozinha

Sozinha eu não fico
Nem ei de ficar
Pois eu tenho Mário
Para ser meu par

Tira tira o seu pezinho
Bota aqui ao pé do meu
E depois não vai dizer
Que seu par se arrependeu

Tira tira o seu pezinho
Bota aqui ao pé do meu
E depois não vai dizer
Que seu pai se arrependeu

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Cantiga: Eu sou Mineira de Minas

Cantiga infantil.

Transcrição:
Eu sou mineira de Minas
Mineira de Minas Gerais
Eu sou mineira de Minas
Mineira de Minas Gerais

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá
Rebola bola você diz que tá que tá
você diz que tá na bola, na bola você não tá

Eu sou carioca da Gema
Carioca da gema do ovo
Eu sou carioca da Gema
Carioca da gema do ovo

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá
Rebola bola você diz que tá que tá
você diz que tá na bola, na bola você não tá

Eu sou mineira de Minas
Mineira de Minas Gerais
Eu sou mineira de Minas
Mineira de Minas Gerais

Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá
Rebola bola você diz que tá que tá
Você diz que tá na bola, na bola você não tá

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Cantiga: Havia uma Barata

Cantiga infantil.

Transcrição:
Havia uma barata
No capote do vovô
Assim que ela me avistou
Bateu asas e voou

Assim que ela me avistou
Bateu asas e voou

Baratinha no sobrado
também toca seu piano
quando o rato de casaca
pela rua passeando

quando o rato de casaca
pela rua passeando

A mimosa baratinha
do perigo não cuidava
mas depois já era tarde
quando o galo a beliscava

mas depois já era tarde
quando o galo a beliscava

Havia uma barata
No capote do vovô
Assim que ela me avistou
Bateu asas e voou

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Cantiga: Garibaldi foi à Missa

Cantiga infantil.

Transcrição:
(cavalo relinchando)

Garibaldi foi à missa
À cavalo, sem esporas
O cavalo tropeçou
Garibaldi pulou fora

E viva Garibaldi
E Vitor Emanoel
Comendo macarrão
Embrulhado num papel

Garibaldi foi à missa
No cavalo, sem esporas
O cavalo tropeçou
Garibaldi pulou fora

E viva Garibaldi
E Vitor Emanoel
Comendo macarrão
Embrulhado num papel

(cavalo relinchando)

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Cantiga: Onde está a Margarida?

Cantiga infantil.

Transcrição:
Onde está a Margarida?
Olê, olê, olá!
Onde está a Margarida?
Olê, seus cavaleiros!
Ela está no seu castelo,
Olê, olê, olá!
Ela está no seu castelo,
Olê, seus cavaleiros!

O castelo é muito alto,
Olê, olê, olá!
O castelo é muito alto,
Olê, seus cavaleiros!

Tirando uma pedra,
Olê, olê, olá!
Tirando uma pedra,
Olê, seus cavaleiros!

Uma pedra não faz falta,
Olê, olê, olá!
Uma pedra não faz falta,
Olé, seus cavaleiros!

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